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domingo, 10 de março de 2013

BATE-BOLA COM O PESQUISADOR: Marcos Trindade, do Rio Grande do Norte

 


01. Qual seu nome completo, seu apelido (se tiver) e onde e quando nasceu?

Meu nome é Marcos Avelino da Trindade, nasci no dia 10 de janeiro de 1976, em Mossoró, às 22 horas, na Maternidade Almeida Castro.

02. Com que idade você começou a juntar material relacionado ao futebol e a desenvolver pesquisas sobre o tema “futebol”?

Aos 14 anos, em 1990, já morando em Angicos, interior do Rio Grande do Norte. Nesse mesmo ano comecei a buscar informações do futebol potiguar em jornais e revistas.

03. O que faz atualmente em sua vida profissional? Sua profissão está relacionada às pesquisas sobre o futebol? Quanto tempo está na atual profissão? O que fazia antes?

Sou radialista e blogueiro. Como radialista e blogueiro relaciono-me com pesquisas e mais pesquisas do futebol potiguar. Também sou Técnico em Contabilidade.

04. Alguém o incentivou a começar as pesquisas? Lembra quando foi e de que forma? O que o levou a iniciar as pesquisas?

Não. Em 1990, por curiosidade de saber dados do passado, quem tinha sido mais vezes campeão, quem foi o artilheiro, quem decidiu contra quem, essas curiosidades. Isso me levou a pesquisar o futebol potiguar.

05. Qual a maior satisfação que as pesquisas lhe proporcionam ou proporcionaram?

Poder passá-las para o público em geral e vê-las publicadas em jornais e revistas do meu estado, o Rio Grande do Norte.

06. O que representa as pesquisas para você? É um hobby apenas? Quanto tempo de sua semana você dedica às pesquisas? Você é daqueles que regularmente vão até as bibliotecas? Sua família apoia você?

Representa tudo na minha profissão de radialista e blogueiro. Dedico umas quinze horas por semana, o que representa algo em torno de 10% das horas de uma semana. Vou sempre a bibliotecas e arquivos velhos. Minha família não tem nem ideia desse negócio que é pesquisar futebol. Não falam nada.

07. Quais foram as suas maiores alegrias na “carreira” de pesquisador? E as maiores tristezas ou decepções?

As alegrias são muitas. Cada resultado, cada autor de gol, cada campeonato com todos os resultados e outros dados, me traz muita alegria e satisfação. Fico triste quando recorro a vários arquivos e não consigo algo que completa uma informação. Penso até em desistir de tudo.


08. Qual(is) a(s) pesquisa(s) que você fez e chamaria de inesquecível(is)?

O levantamento de quase todos os resultados dos campeonatos do Rio Grande do Norte, resultados de todos os times do interior do meu Estado, pelos quais tenho muita admiração. Isso é inédito!

09. E qual a sua pior pesquisa, aquela que você não gostaria de lembrar?

Aquela que eu comecei e não terminei.

10. Descreva um fato pitoresco presenciado por você acontecido durante as pesquisas em bibliotecas, centros de documentação ou outros.

Eu vim morar em Natal em 1996, tendo chegado de Angicos. Em 1997, fui pesquisar no Arquivo Público Estadual. Depois de passar mais de um mês pesquisando, num certo dia, quando voltava para casa com a pasta com todos os dados pesquisados, escorreguei e caí dentro de uma grande poça de água. Segurei a pasta com as mãos prá cima. Me molhei, me sujei todo, mas preservei o pesquisado. Cheguei em casa todo sujo. Mas valeu a pena!

11. O que tira você do sério em relação à conduta de alguns pesquisadores?

Saber que alguns pesquisadores “chutam” quando não encontram determinada informação. Isso não pode.
 
 


12. Qual o local de pesquisa mais organizado que você já visitou?

Aqui em Natal, o do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Muito bom!

13. E qual o arquivo particular mais interessante que você já teve a satisfação de poder visitar ou de saber de sua existência?

De jornal, o da Tribuna do Norte, aqui de Natal. Muito organizado.

14. Em geral, quais são as maiores qualidades e defeitos de um pesquisador?

As maiores qualidades na minha opinião são a organização e a dedicação. Já os defeitos, são os chutes e fazer pesquisas apenas por cima, ou seja, apenas um resumo.

15. Que sugestões você daria para todo pesquisador com a finalidade de facilitar as pesquisas?


Seja organizado e dedicado. Faça as pesquisas por partes, não queira pesquisar tudo de uma vez que você não vai conseguir. Vai se cansar e não termina nem uma coisa, nem outra.
 

 
16. Qual seu time do coração? Você faz ou fez pesquisas relacionadas a ele? Mantém contato com outros pesquisadores especializados em seu time do coração? Como é a sua convivência com estes?

O Baraúnas, de Mossoró. Mas, torço por todos os clubes do Rio Grande do Norte em competições nacionais, disso eu não abro mão.

17. Quais suas sugestões e expectativas em relação às pesquisas em seu Estado? Acha que é possível reunir os pesquisadores regularmente em encontros de confraternização?

Vejo que aqui no meu estado tem poucos pesquisadores, principalmente da nova geração. Hoje, só querem pesquisar pela Internet. Sobre encontros e confraternizações, acho que não é possível, não.

18. Você já publicou algum livro, monografia, CD ou DVD relacionados ao futebol? Tem algum trabalho no “forno”?

Nunca publiquei livro, nem CD ou DVD. No momento não posso falar se vou publicar algo ou não sobre o futebol potiguar.





19. Você participa de algum blog ou site especializado em pesquisas sobre o futebol?

Tenho o meu Blog sim. O Blog do Trindade (
http://datatrindade.blogspot.com.br). Sites e jornais divulgam muito meus trabalhos de pesquisa sobre o futebol potiguar. Agradeço muito por este apoio.

20. Quais são seus projetos de pesquisas para o futuro?

Já fui muito preocupado com o futuro. Hoje me preocupo mais com o dia a dia, com o presente. Se não tivermos cuidado, daqui a pouco o presente é passado e lá vamos ter que pesquisar o passado.

21. Na sua opinião, qual foi o melhor pesquisador que já tivemos em nossa história?

Só posso falar pelo Rio Grande do Norte. Para mim é Olismar Lima, pesquisador de Mossoró, com vários livros publicados e colaborações em revistas e jornais aqui do meu Estado. Ele mora em Mossoró.

22. Um sonho que você ainda não realizou em suas pesquisas.

Transformar todos os manuscritos em texto do Word ou PDF. É coisa demais, ufa!

23. Finalizando, deixe o seu recado ou impressões sobre as pesquisas, sobre o blog e também sobre outro tema qualquer.

Hoje, em todas as transmissões de jogos de futebol, seja pelo rádio ou televisão, ou ainda em jornais, muito se comenta sobre dados referentes ao passado. Virou um aliado nesses casos. Talvez, a internet tenha acrescido isso. Sobre o blog, acho muito importante termos um lugar único para nos encontrarmos e podermos tirar algumas dúvidas de outros lugares do Brasil. Isso é o mais importante.

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