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sábado, 9 de março de 2013

MUSEUS & MEMORIAIS: O Museu da Portuguesa de Desportos

 
Eduardo Rosmaninho

Com tanta história para contar, o médico e membro do Conselho Deliberativo, Dr. Eduardo de Campos Rosmaninho idealizou e tornou viável a fundação do Museu Histórico da Associação Portuguesa de Desportos. Graças a sua abnegação, ele foi inaugurado em 14 de junho de 1992.
Localizado no primeiro piso do Ginásio de Esportes “Dr. Mário Augusto Isaías”, o Museu destina-se a guardar, catalogar e expor todo o material de interesse histórico, constituído de troféus, medalhas, flâmulas, álbuns fotográficos, pastas com reportagens de jornais, camisas, cartões, documentos, atas e assembleias gerais e objetos históricos adquiridos em competições esportivas e/ou oferecidos ao clube.
 
Geral do museu
 
O acervo é dividido em prateleiras, da seguinte forma: em uma delas estão expostos os troféus conquistados pelo clube em várias modalidades esportivas.
Em outra, estão as taças do período “pré-Portuguesa”. Cabe aqui uma explicação: o clube foi fundado em 14 de agosto de 1920, resultando de uma fusão que envolveu cinco agremiações. Além disso, a Portuguesa de Desportos não conseguiu se inscrever a tempo para a disputa do Campeonato Paulista de 1920, junto a APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos), o que ocasionou o clube a fazer uma fusão com o Mackenzie (que já estava inscrito). E foi com o nome Portuguesa-Mackenzie que o clube disputou o Campeonato Paulista até 1922, quando se desligou do parceiro. Logo, os troféus dessa prateleira são desses antigos clubes.
As demais prateleiras estão divididas em três partes: Cambuci (1920 a 1940), São Bento (1940 a 1955) e Canindé (a partir de 1956).
Os destaques da parte “Cambuci” estão a ata de fundação da Portuguesa de Desportos, as primeiras camisas de futebol do clube, documentos, fotos do time campeão paulista de 1936, do
campo da rua Cesário Ramalho, do famoso esquadrão de 1933 e da primeira festa junina de 1926, além de outros itens.




Na prateleira “São Bento” estão fotos dos esquadrões rubros dos anos 1952 e 1956, espaço reservado para a famosa Fita Azul (prêmio que a Portuguesa de Desportos conquistou por três vezes, em 1951, 1953 e 1954) e mais a
descrição do roteiro feito para essa conquista. Esse prêmio era concedido pelo jornal A Gazeta Esportiva para times brasileiros que ficassem mais de 10 jogos invictos no exterior). Tem ainda um terno utilizado pelo massagista Mário Américo que reunia os seus “três amores”: a Seleção Brasileira, a Portuguesa de Desportos e o Vasco da Gama, e mais fotos e documentos, a fachada do prédio onde esteve instalada a sede social e inúmeros troféus.
Já para o espaço da fase “Canindé” estão antigos registros do Estádio do Canindé, quando este ainda se chamava Ilha da Madeira, fotos do time campeão do polêmico Campeonato Paulista de 1973, as conquistas adquiridas pelo futebol feminino da Portuguesa de Desportos, álbuns fotográficos da inauguração do estádio (1957), a chegada da imagem de Nossa Senhora de Fátima ao Canindé (1981), vista aérea da praça de esportes (1991), a maquete do centro de treinamento no Parque Ecológico Tietê e fotos da famosa semifinal do Campeonato Paulista de 1998, em que a Portuguesa de Desportos foi eliminada “graças” ao árbitro argentino Javier Castrilli, acrescidos de objetos e mais fotos.

 
Dener
 
Além disso, há um canto reservado em memória de Dener, jogador revelado pela Portuguesa de Desportos que foi morto em um acidente automobilístico na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Na época, ele estava no Vasco da Gama, por empréstimo.
Os troféus mais importantes do clube estão separados dos demais, mas podem ser vistos, entre eles estão os campeonatos paulistas de 1935, 1936 e 1973; Torneio Rio-São Paulo, de 1951 no futebol; os campeonatos brasileiros, sulamericano e mundial feminino de hóquei sobre patins.
No museu estão cerca de 900 troféus devidamente catalogados e separados por modalidades esportivas (futebol, ciclismo, pugilismo, pedestrianismo, basquetebol, voleibol, hóquei sobre patins, patinação artística, malha etc).
Na parte central estão todas as bandeiras históricas brasileiras desde as primeiras trazidas pelas caravelas de Cabral até a bandeira da República.
O museu é indicado para todos que gostam de esporte (não precisa necessariamente ser torcedor da Portuguesa de Desportos).


Sr. Vital

O coordenador geral do museu é o Sr. Vital Vieira Curto.

O Museu Histórico “Dr. Eduardo Campos Rosmaninho” fica na Rua Comendador Nestor Pereira, 33 – Canindé. Funciona aos sábados, das 11 às 14 horas. A entrada é gratuita.
Ainda no módulo central estão instalados um aparelho de TV e de vídeo para exibir depoimentos de ex-Presidentes, dirigentes de futebol e os principais atletas do passado.

O Departamento de Patrimônio Histórico continua aceitando doações de material de valor histórico que enriquecerá ainda mais o acervo do museu histórico que já conta com mais de 2.000 itens.

Caso você tenha interesse em ajudar o museu entre em contato pelo e-mail almalusa@bol.com.br.
Todas as doações serão registradas em livro próprio.
 
 
 Cabeção

VISITA

No último dia 2 de fevereiro de 2013, o museu recebeu a ilustre visita do ex-goleiro Cabeção (Luís Morais), campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1955. Sua presença foi um convite do Sr. Vital. Foi mais um dia de homenagens e muita emoção aos que estiveram presentes.

Eis alguns vídeos onde pode ser conferido um pouco do museu da Portuguesa de Desportos:

http://www.youtube.com/watch?v=iDDVvz8ueU4
http://www.youtube.com/watch?v=QbHBKD7IlFo
http://www.youtube.com/watch?v=yCDRwdknE_E

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